A educadora Maria das Neves Barbosa, nasceu na cidade de Taquarana Agreste de Alagoas e teve seu território desmembrado de Limoeiro de Anadia no dia 24 de agosto de 1962. Marcado por uma história que começou ainda em meados do século XVIII, partindo de uma fazenda de gado denominada de Cana Brava, pertencente à família Correia Paes.
Ao instalar a fazenda Canabrava - com a criação de gado e diversificadas lavouras - em 1750, atraídos pelas belezas naturais do lugar e pela abundância de água, a família Correias Pais, proveniente do Estado de Pernambuco, deu origem ao atual município de Taquarana, que até sua emancipação era conhecido por Canabrava dos Paes Maria das Neves Barbosa
Nessas terras nasceu Maria das Neves Barbosa e em 1962 chegou a Arapiraca para passar as férias. Estava radicada em de São Paulo, onde trabalhava no IAA (Instituto do Açúcar e Álcool). Anteriormente já tinha estudado o ensino normal no Colégio São José, em Maceió. E aqui completou seu ciclo de Educação, formando-se em Letras pela Faculdade de Formação de Professores do Primeiro Grau, em 1975, atualmente Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL).
Anos depois, foi ensinar, como professora municipal (escola Hugo Lima) e estadual (escolas Costa Rego e Quintella Cavalcanti), participando, também, do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). É nome de uma escola fundamental no bairro São Luís.
No entanto, sua atuação não ficou somente no ensino teve participação no desenvolvimento de Arapiraca. Ela participava, junto com artesãos, violeiros, repentistas, emboladores, tocadores de bandas de pife, entre outros, da cultura arapiraquense. Gosto pelas artes que adquiriu de seu pai, José Correia.
Sua inquietude era tanta que a levou a participar, na rádio Novo Nordeste AM, de um programa social comandado por Jandira Leão.
Foi membro de uma associação (FIRADEF) voltada para a alfabetização e inclusão social dos deficientes físicos do município, da qual chegou a ser presidente; ou, ainda, “membro fundador da Associação das Voluntárias da Caridade, da qual foi presidente em algumas gestões e, juntamente com várias companheiras da sociedade arapiraquense.
Manteve esta entidade prestando serviço por algumas décadas, sempre pautada na assistência aos mais necessitados do município” (do Memorial da Mulher Ceci Cunha). Ingressou na política, porém, não obteve sucesso, pois tentou ser vereadora em 1982, e vice-prefeita em 1988, na chapa com Severino Lopes (pelo PT). O slogan era “Acorda povo”.
Teve o seu reconhecimento como educadora ainda em vida pela Câmara de Vereadores de Arapiraca, em 1993 com a Comenda Manoel André, era casada com o viúvo e comerciante Aloísio Borges, com quem viveu de 1963 a 1981, Foi mãe de cinco filhos: Aloísio José, Luís Henrique, Hosana Cláudia, Felipe Rinaldi e Isabel Barbosa Borges.
Sensação
Vento
Umidade