O autor do atentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu na semana passada, teve a mão destruída no ato. Francisco Vanderlei Luiz, conhecido como Tiü França, jogou duas bombas no prédio da Suprema Corte e, em seguida, deitou em uma terceira, em frente à Estátua da Justiça. Ele não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a TV Globo, o laudo pericial indica que ele teve traumatismo cranioencefálico e queimaduras graves provocadas pela explosão da bomba que carregava. O homem também teve a mão completamente destruída devido ao impacto do explosivo.
Especialistas informaram à emissora que o artefato tinha características pirotécnicas, feito com materiais semelhantes aos usados em rojões, e poder de destruição muito superior.
Autoridades encontraram na cena do crime alguns vestígios do atentado, como o chapéu usado por Francisco e o primeiro artefato, que não foi detonado. Investigadores ainda apontam que ele utilizou um extintor de incêndio cheio de combustível e um pano para incendiar a Estátua da Justiça.
O corpo de Tiü França passou toda a noite na Praça dos Três Poderes. Um robô desarmador de bombas foi o primeiro a chegar ao cadáver, para retirar o dispositivo usado para acionar os explosivos.
Segundo o Estadão, bombas também foram espalhadas pela região, além de uma espécie de emboscada na quitinete que alugou na Ceilândia, periferia do Distrito Federal. Um explosivo foi encontrado em uma gaveta no imóvel, que provocou uma forte explosão quando o robô antibombas foi usado para abrir o compartimento. Para a Polícia Federal, Tiü França premeditou o ato ao montar uma armadilha para agentes que fariam a perícia no imóvel.
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